A cooperação simples e a manufatura são dois momentos
que precederam e que possibilitaram a emergência de um novo modo de produzir: a
maquinofatura, ou seja, a produção de mercadorias por meio de maquinas reunidas
num mesmo local: a fábrica.
A mecanização revoluciona o modo de produzir
mercadorias, não só pelo fato de incorporar as habilidades dos trabalhadores,
mas também porque os subordina a maquina. A fonte de energia está fora deles.
Este, agora, serve a maquina, ela o domina, dá-lhe o ritmo de trabalho. O
trabalhador ao necessita ter um conhecimento especifico sobre algum oficio. Ele
não precisa ter qualificação determinada.
Aparentemente, o que vemos entre o capitalista e o
trabalhador é uma relação entre iguais, uma relação entre proprietário de mercadorias,
que se dá mediante a compra e a venda da força de trabalho.
O trabalhador ao assinar um contrato para trabalhar
numa determinada empresa, esta dizendo ao seu proprietário que se dispõe a
trabalhar, por exemplo, oito horas diárias, por um determinado salário. O
capitalista passa a ter direito de utilizar essa força de trabalho no interior
da fábrica. O que acontece é que o trabalhador, em apenas cinco ou seis horas
de trabalho, produz um valor correspondente ao seu salário total, sendo o valor
produzido nas horas restantes apropriado pelo capitalista. O que se produz
nessas horas restantes chama-se mais-valia, que faz com que o capitalista
enriqueça rapidamente. Esse processo denomina-se acumulação de capital.
Para obter mais lucros, os capitalistas aumentam as
horas de trabalho, gerando a mais-valia absoluta, ou, passam a utilizar
equipamentos e diversas tecnologias para tornar o trabalho mais produtivo,
decorrendo daí a mais-valia relativa.
Os conflitos entre os capitalistas e os operários
aparecem a partir do momento em que os trabalhadores percebem que estão
trabalhando mais e que estão cada dia mais miseráveis. Essa forma de analisar a
questão do trabalho na sociedade capitalista foi desenvolvida por Karl Marx.
Existe outro pensador, Émile Durkheim, que analisa as
relações de trabalho na sociedade capitalista de forma diferente. Para ele, há
dois tipos de solidariedade: a mecânica e a orgânica. A solidariedade mecânica
deriva da aceitação de um conjunto de crenças e de tradições comuns. O que une
as pessoas não é o fato de uma depender do trabalho da outra, mas toda uma gama
de sentimentos comuns.
A orgânica, ao contrario, pressupõe não a identidade,
mas, a diferença entre os indivíduos nas suas crenças e ações.
testo serve de introdução para a relação trabalho- capital
ResponderExcluirPreciso de um rascunho cunho do texto
ResponderExcluirPor gentileza, ponha a referencia bibliografia, grata!
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